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Universidade UBI acolhe famílias sírias

29-03-2021

A Universidade da Beira Interior (UBI) está acolher, durante os próximos 18 meses, duas famílias refugiadas sírias, no seguimento de um protocolo de cooperação assinado com o Alto Comissariado para as Migrações (ACM). O anúncio foi feito ao Ensino Magazine.

Na nota enviada à nossa redação, é explicado que "o projeto de acolhimento enquadra-se no âmbito da Responsabilidade Social da UBI e envolve duas famílias, constituídas por crianças, jovens e adultos, com idades compreendidas entre os cinco e os 57 anos, num total de quinze pessoas".

A UBI é a primeira universidade em Portugal (e na Europa) a fazer o acolhimento de famílias refugiadas no próprio campus, tendo o grupo chegado à Covilhã no dia 11 de março, depois de uma viagem da Turquia para Portugal, ao abrigo do Programa Nacional de Reinstalação das Nações Unidas..

Durante dezoito meses, as famílias irão viver no campus da UBI e cumprirão um programa de integração na comunidade local.

DE acordo com a UBI, "o projeto será implementado por uma Equipa Técnica constituída por membros dos diferentes serviços da Universidade – desde a Ação Social, passando pela Psicologia e Departamento de Letras – e por uma investigadora portuguesa, especialista na área de estudos multiculturais e com experiência de trabalho com pessoas beneficiárias de proteção internacional, que será também a responsável direta pelo acolhimento e acompanhamento das famílias".

Anabela Dinis, vice-reitora da Universidade, citada na mesma nota, revela que "numa lógica de solidariedade institucional e participação alargada de toda a comunidade, a preparação do acolhimento contou, já na UBI, com a colaboração dos Serviços de Ação Social, dos Serviços Técnicos, Serviços de Informática e do Departamento de Ciências e Tecnologias Têxteis, bem como de alguns alunos e alumni voluntários, prevendo-se, para breve, o recrutamento de mais voluntários para integrar o projeto”.

A UBI revela também que estão já estabelecidos contactos e articulações com diversas entidades locais, nomeadamente a Câmara Municipal da Covilhã, escolas, entidades de saúde, a Delegação do SEF de Castelo Branco e outras entidades públicas e privadas, no sentido de criar uma rede de apoio à integração destas famílias.

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