O Instituto Politécnico de Setúbal (IPS) acaba de submeter um número recorde de candidaturas ao Concurso de Projetos de IC&DT em Todos os Domínios Científicos, da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT). O anúncio foi feito ao Ensino Magazine pelo IPS, lembrando que este é o mais reputado e participado concurso para financiamento científico a nível nacional.

Na nota enviada à nossa redação, o IPS revela que enviou "um total de 32 projetos, 12 deles enquanto instituição proponente, com a responsabilidade de erguer o projeto de raiz e de reunir os respetivos parceiros".

Citada na mesma nota, Susana Piçarra, vice-presidente do IPS com o pelouro da Investigação, copnsidera que “este número de candidaturas, submetidas em apenas três meses e em calls extremamente competitivas, demonstra bem a ambição que os docentes do IPS têm de elevar a um outro patamar a Ciência que produzem. Urge continuar a apoiá-los, para que toda esta jornada seja de sucesso”.

De acordo com o IPS "as candidaturas abarcam diferentes áreas do conhecimento, das tecnologias às ciências sociais, passando pela saúde e também pelas ciências empresariais".

O Politécnico de Setúbal destaca o facto de "mesmo em plena crise pandémica, tempo de grandes incertezas e de múltiplos desafios colocados ao Ensino Superior na sua globalidade, termos conseguido reforçar a capacidade de investigação, pondo mais uma vez os recursos dos nove centros de investigação (CIPS2) ao serviço do seu território de influência e do progresso científico do País e da Europa".

O IPS dá mesmo exemplos desse dinamismo, como "as quatro candidaturas apresentadas, também este ano, ao programa Horizonte 2020, da Comissão Europeia, três das quais enquadradas no concurso European Green Deal, cujo foco é responder à crise climática e acelerar o processo de transição para uma Europa mais verde". Neste contexto, cabe ao IPS a coordenação do projeto Building Tomorrow - Buildings Towards More Renewable Energy in a Resource-efficient Way, na área da eficiência energética em edifícios, tendo como investigador responsável o docente Luís Coelho, da Escola Superior de Tecnologia de Setúbal (ESTSetúbal/IPS). A equipa de trabalho reúne mais de 30 parceiros de diferentes países e organizações europeus.