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Cooperação Politécnico de Coimbra em aliança transnacional contra a erva das pampas

26-03-2021

O Instituto Politécnico de Coimbra (IPC), através da sua Escola Superior Agrária, acaba de aderir à aliança estratégica transnacional de luta contra a erva-das-pampas (Cortaderia selloana). Ao Ensino Magazine a instituição revela que esta iniciativa surge no âmbito do projeto internacional LIFE + STOP CORTADERIA.

Na mesma nota publicada na página de internet do Politécnico de Coimbra é explicado que "este compromisso centra-se no objetivo comum de várias entidades nacionais e internacionais em controlar a expansão desta espécie exótica invasora em todo o Arco Atlântico".

De acordo com o IPC, "a colonização por esta espécie exótica invasora, também conhecida por penachos ou plumas, contribui para a perda de qualidade da paisagem e da biodiversidade".

Explica o Politécnico que "a Cortaderia selloana substitui-se à vegetação autóctone, provoca perda de conectividade com a fauna e reduz a produtividade das pastagens naturais, bem como das florestas. A par das questões ambientais, esta espécie levanta também problemas de saúde pública, como a ocorrência de alergias na população".

Citado na mesma nota, Jorge Conde, presidente do Politécnico de Coimbra, refere que as escolas e os investigadores do IPC “estão cada vez mais ao serviço da comunidade, participando com o seu saber na cocriação de novos saberes, ou simplesmente na transferência do conhecimento que criam”.

No seu entender "é esta interação com a sociedade e com o território, que nos torna mais relevantes e cada vez mais parceiros das soluções para a resolução dos problemas”.

Já a docente da ESAC-IPC Hélia Marchante, investigadora responsável pelo projeto LIFE+ Stop Cortaderia no IPC, refere, na mesma nota, que “é muito significativo que o Instituto tenha aderido à Estratégia transnacional de luta contra a erva-das-pampas. Não só porque damos o exemplo (que esperamos seja seguido), mas também porque tornamos claro que mesmo uma instituição de ensino e investigação, que não tem como principal atribuição a gestão de território, pode contribuir para esta luta que é de todos”.

Hélia Marchante revela que “podemos transferir conhecimento para outras entidades, que precisem controlar a erva-das-pampas, e podemos apostar na divulgação do problema para toda a comunidade”, salientando ainda que uma das escolas do IPC (ISCAC) eliminou, em outubro passado, as ervas-das-pampas que tinha nos espaços que gere, dando o exemplo e eliminando esta invasora do campus da ESAC/ISCAC.

De referir que este projeto é coordenado pela Associação Amica e participam como sócios a AMPROS, SERCA, SEO/BirdLife, Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia e a Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Coimbra.

De acordo com o IPC, "o projeto conta com o cofinanciamento da Comissão Europeia através do programa LIFE, do Ministério Regional do Desenvolvimento Rural, Pecuária, Pesca, Alimentação e Meio Ambiente do Governo da Cantábria, da Junta da Galiza, do Ministério dos Transportes, Mobilidade e Agenda Urbana, da Câmara Municipal de Santander e das empresas privadas Solvay, Viesgo e Astander".

IPC e Invasoras.pt
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