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Recolha de biorresíduos na Cova da Beira IPGuarda cria sistemas

07-07-2021

O Instituto Politécnico da Guarda (IPG) foi selecionado pela Associação de Municípios da Cova da Beira para realizar estudos municipais que irão permitir o desenvolvimento de sistemas de recolha seletiva de biorresíduos, designadamente de sobras de refeições, cascas de frutas e legumes, folhas e ervas do jardim.

As versões preliminares dos estudos encontram-se disponíveis para consulta pública e para submissão de contributos que visem a melhoria dos documentos até julho. A iniciativa é financiada pelo Fundo Ambiental. “O projeto visa identificar estratégias e soluções eficazes para que cada município possa assegurar a separação e a reciclagem dos biorresíduos”, afirma Joaquim Brigas, presidente do IPG.

Ainda de acordo com aquele responsável, o IPG está empenhado “em desenvolver projetos de investigação ambiental em parceria com empresas e municípios. Iniciativas como esta permitem melhorar a educação ambiental, sensibilizar para a economia circular e pôr o nosso conhecimento ao serviço da comunidade”.

Os biorresíduos representam 37% dos resíduos urbanos produzidos em Portugal. A diretiva do Parlamento Europeu e do Conselho sobre os resíduos obriga os Estados Membros a fazerem a recolha seletiva de biorresíduos ou a sua separação e reciclagem na origem, a partir de 1 de janeiro de 2024. 

“Escolhemos o Politécnico da Guarda para desenvolver este projeto pela reconhecida qualidade científica, pelo mais baixo custo e pela longa relação de confiança que existe entre as duas instituições”, afirma José Manuel Biscaia, secretário-geral da Associação de Municípios da Cova da Beira. “Os estudos elaborados pelo IPG irão trazer grandes vantagens para o planeamento intermunicipal, permitindo uma visão integrada sobre os biorresíduos, bem como a definição de estratégias de atuação – ao nível de equipamentos e transportes – que beneficiem a região”.

 A presidência do IPG nomeou Pedro Rodrigues, docente responsável pelo Laboratório de Monitorização e Investigação Ambiental do IPG, para coordenar este projeto, segundo o qual, “em termos ambientais, iremos dar um salto qualitativo muito importante: os biorresíduos separados do lixo indiferenciado serão transformados em energia e/ou em composto orgânico para os solos. Para além destas vantagens ambientais, a reciclagem dos resíduos orgânicos irá permitir maior longevidade dos aterros sanitários”.

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