A Universidade da Beira Interior (UBI), o Centro de Inovação do Turismo (NEST) e a Associação das Termas de Portugal assinaram um memorando de entendimento a 5 de maio, na Academia beirã, que cria um programa de Bolsas de Investigação para potenciar o sector do termalismo e promover o desenvolvimento de novos produtos e modelos de serviço.

O documento foi assinado durante a conferência ‘Inovação e Desenvolvimento de Produtos em Turismo de Saúde’, sendo o NEST responsável pelo financiamento das bolsas que deverão contribuir e apoiar o desenvolvimento em turismo de saúde e bem-estar e favorecer novas práticas e soluções para o termalismo, fomentando a valorização do território e dos seus recursos turísticos.

A investigação contemplará as áreas do Marketing e Comunicação, Desenvolvimento de Produtos, Serviços ou Modelos de Negócio e Eficiência Energética em Edifícios Termais, podendo ser ajustadas às necessidades do sector e acordadas em conjunto no momento da abertura dos concursos para a seleção dos candidatos.

Sílvia Socorro, vice-Reitora da UBI para a Investigação, referiu que o acordo: “é um instrumento que irá aproximar a investigação da economia, num contexto ainda mais direcionado para os interesses e necessidades específicos dos nossos atores locais e da nossa população”, afirmando-se “absolutamente convicta de que estas bolsas vão ser um sucesso, pela investigação de reconhecida qualidade da UBI, nomeadamente nas áreas aqui focadas”.

Além de cumprir com a missão da Universidade, de contribuir para o desenvolvimento do território, Sílvia Socorro destacou que este programa também está alinhado com as políticas de investigação científica a nível nacional, na vertente de criação de bolsas em ambiente não académico.

O NEST financia bolsas pela primeira vez e escolheu a UBI pela capacidade da academia na área do termalismo, justificou Roberto Antunes, diretor executivo da associação sem fins lucrativos, nascida de uma parceria público-privada. “Este programa é concretizado em conjunto com a UBI porque estamos no território do Centro, que tem a maioria destes ativos – as termas –, e porque é quem tem mais conhecimento a nível nacional sobre esta matéria”, destacou.