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Saúde e Desenvolvimento Humano Universidade de Évora com nova escola

22-03-2021

A Universidade de Évora (UÉ) apresentou, no passado dia 25 de fevereiro a sua nova Escola de Saúde e Desenvolvimento Humano (ESDH). O anúncio da nova unidade foi feito durante a videoconferência, promovida pela instituição, sobre o tema proteção e promoção da saúde das pessoas de mais idade e o papel da governação clínica e de saúde.
A nova escola deverá acolher os primeiros alunos em setembro e funcionará em articulação com a Administração Regional de Saúde do Alentejo. Para além do ensino mais tradicional, a escola pretende introduzir um cariz inovador relacionado com aquilo que são as mudanças e o desenvolvimento de competências tendo em conta a saúde pública na população idosa.
Ana Costa Freitas, reitora da Universidade de Évora, considera que a nova escola deverá ter uma formação complementar que prepare os profissionais para intervir na medicina comunitária, pública e generalista. De igual modo lembra que a oferta formativa deve saber responder às necessidades, não só do mercado nacional, mas também ibérico e internacional, sobretudo no que respeita à CPLP – Comunidade de Países de Língua Portuguesa.
A reitora da UÉ lembra que este é o resultado “de um trabalho que estamos a trilhar há muito, mas com sentido de responsabilidade e perseverança pensamos que chegou o momento de apresentar uma abordagem inovadora à formação na área da Saúde em Portugal com foco no Regional”.
“O objetivo é formar profissionais que contribuam para a humanização dos serviços de saúde” adianta Ana Costa Freitas, que pretende com a ESDH “oferecer respostas mais eficazes e eficientes para os principais desafios atuais de saúde pública, prestando especial atenção ao perfil marcante da população desta região”.
As formações a ministrar poderão passar pela criação de um Doutoramento em Ciências e Tecnologias da Saúde e Bem Estar, um mestrado integrado em Ciências Farmacêuticas e uma pós-graduação em Epidemiologia. Na formação inicial fala-se numa licenciatura na área da saúde digital.
Na sua intervenção, Manuel Lopes, professor do Departamento de Enfermagem da UÉ a coordenar a Comissão Instaladora da ESDH, destacou que “a esperança média de vida ultrapassa hoje os oitenta anos no nosso país e como consequência a probabilidade de desenvolvermos doenças crónicas aumenta”. Por isso, diz que a nova escola deve adequar a sua oferta a esta realidade e, em adição, “à situação epidemiológica do país”. 
A apresentação da escola permitiu auscultar os docentes envolvidos neste projeto, bem como os responsáveis do Serviço Nacional de Saúde do Alentejo. Foram também apresentados projetos inovadores em curso e que poderão vir a beneficiar com o desenvolvimento da escola; e possibilidades de trabalho cooperativo para o futuro próximo, numa perspetiva de governança clínica e de saúde.
De resto, este projeto abrange toda a região do Alentejo e permitirá reunir sinergias com outras instituições, quer de saúde, quer de ensino superior como são os casos dos politécnicos de Portalegre e de Beja. O objetivo será o de criar também um Centro Académico Clínico no Alentejo, que envolva aquelas entidades, e que seja uma estrutura integrada de assistência, ensino e investigação clínica.

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