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Evolução da pandemia Neuromarketing permite prever

19-04-2021

As conclusões de um estudo realizado em 23 países, incluindo Portugal, mostram que com a conjugação de analíticas avançadas com ferramentas de neuromarketing que permitem o conhecimento de comportamento humano e de seus verdadeiros sentimentos, foi possível prever a evolução da pandemia.

Já em maio do ano passado, afirma Valentina Chkoniya, investigadora da Universidade de Aveiro, “as respostas ao inquérito apontavam para um agravamento no outono. O nível de medo dos portugueses participantes era relativamente baixo, sendo este o motivo que explicava um número também relativamente baixo de pessoas que interiorizaram o conhecimento sobre como evitar a infeção”, explica.

Embora seja natural que alguns medos sejam revelados num contexto destes, esse medo estava num nível abaixo do observado noutros países, compara Valentina Chkoniya. Assim, “apesar de ninguém no mundo poder vaticinar a duração exata da pandemia, os portugueses acreditavam que venceriam o coronavírus em breve. Portanto, os bons resultados na primavera e o sentimento ‘de vitória’ sobre a pandemia iria trair os portugueses”, comenta a professora e membro da unidade de investigação em Governança, Competitividade e Políticas Públicas (GOVCOPP).

Em Portugal o estudo foi realizado entre 18 de abril e 3 de maio de 2020, com a participação de pessoas com idade compreendida entre 18 e 65 anos residentes em Portugal Continental. A análise dos resultados é baseada em 300 inquéritos completos e validados pelo sistema. O estudo foi originalmente divulgado na conferência ICMarkTech 2020, estando o artigo científico sobre o caso português disponível aqui.

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