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Investigação da UÉ Incêndios da Madeira e os seus ambientes

05-08-2021

Flávio Couto, Rui Salgado e Nuno Guiomar, investigadores da Universidade de Évora (UÉ), acabam de publicar um estudo em que caracterizaram os ambientes meteorológicos que favoreceram a evolução de grandes incêndios florestais na ilha da Madeira.
Segundo a UÉ, esta investigação foca três períodos, o primeiro refere-se aos ocorridos no mês de agosto de 2010, o segundo período a julho de 2012 e por último, reporta-se ao mês de agosto de 2016, durante os quais se observou a propagação de oito grandes incêndios na ilha.
O estudo destaca a importância da geometria da ilha e dos efeitos orográficos que aumentaram o perigo de incêndio na encosta sul durante as condições atmosféricas típicas do verão. Citados em nota enviada à nossa redação, os investigadores sublinham ainda que “a evolução dos incêndios foi impulsionada por uma combinação de fatores que, num contexto de disponibilidade de combustível, levaram a um maior perigo de incêndio, nomeadamente “os ventos de nordeste são mais secos devido aos efeitos orográficos, e transportam ar quente sobre a superfície o que diminuiu gradualmente a humidade do combustível”. Havendo ignições nestas condições atmosféricas, as rajadas de vento fortes e o terreno acidentado dificultam a supressão dos incêndios e permitem que o fogo se expanda por grandes áreas em curtos períodos de tempo.

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