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Diretor Fundador: João Ruivo Diretor: João Carrega Ano: XXVII

Escola Secundária Jaime Moniz A escola como comunidade aprendente

08-07-2021

Nota institucional - A Escola Secundária Jaime Moniz, no Funchal, é a mais antiga escola secundária do país (184 anos) e é Membro Honorário da Ordem de Instrução Pública. Estes factos congregam uma dimensão de tradição e, simultaneamente, o suporte necessário e sólido para que a inovação aconteça. Integra a Rede de Escolas UNESCO e das “Escolas Magalhânicas”.
Quadro legal - Os diplomas “Perfil do aluno à saída da Escolaridade Obrigatória”; “Aprendizagens essenciais” e “Autonomia e Flexibilidade Curricular” clarificaram a vontade de aprofundar uma ação educativa formal e não-formal, na Escola, parte integrante da construção dos projetos de vida de cada aluno. A par deste quadro legislativo, a Escola aprovou o seu “Plano estratégico de internacionalização” (2018) concedendo aos projetos, com vocação internacional, um papel de relevo na prossecução do seu Projeto Educativo.
Iniciativas 2020/21 – O quadro pandémico colocou sérios entraves à realização de determinados objetivos, ou pelo menos ao modo como os mesmos tinham sido, previamente, arquitetados. Assim, o foco centrou-se na iniciativa “Futures of Education” e na celebração do “Dia Mundial da Educação” (totalmente online). A escola, enquanto comunidade aprendente, valoriza o trabalho participativo e colaborativo, no cumprimento dos propósitos definidos pela UNESCO (Vide Artº 1 – Ato Constitutivo) e na tarefa de colaborar na edificação ou no reforço das competências essenciais dos seus membros. Assim, a celebração do “Dia da Educação” congregou docentes, discentes e não-docentes, num trabalho de promoção da missão e dos valores da UNESCO e que integrou responsáveis pela Educação, ao nível governamental e, também, o Presidente da Assembleia Legislativa Regional que outorgou o seu alto patrocínio e colaboração. Os alunos envolvidos implicaram, nos seus trabalhos, diferentes grupos disciplinares e trabalharam, diretamente, com docentes e não-docentes. A iniciativa “Futures of Education”, que terá continuidade, foi a atividade mais participada de sempre, ao nível não só do número de intervenientes, mas principalmente da sua diversidade (de funções, de papéis e de responsabilidades, também). A avaliação interna à qual se procedeu não só permitiu estas ilações como consagrou a vontade de continuar a valorizar a expressão “ter voz”. A re-leitura do papel da Educação e da Cultura, numa Escola, no âmbito de uma vocação coletiva para o diálogo e para a edificação de um futuro mais inclusivo, mais sustentável e, se possível mais fraterno, elevou a dimensão social desta iniciativa e constituiu uma das mais-valias dos percursos académicos dos alunos, entusiastas e empreendedores. O futuro, num mundo complexo e a mudar a um ritmo (talvez) demasiado veloz, incita as Escolas, assim como os projetos que nelas se desenvolvem, a acompanhar as mudanças societais e a responder a questionamentos que se apresentam como novos desafios. Em suma, lançam-nos o repto maior: capacitar, de forma sustentada e participar na edificação de personalidades felizes.

Ana Maria Kauppila
Docente, Coordenadora de Projetos
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