A 4.ª edição do Congresso Internacional Age.Comm – Desafios do Envelhecimento: Criatividade, Conectividade e Inclusão, decorre na Escola Superior de Tecnologia do Politécnico de Castelo Branco (IPCB), entre os dias 13 e 15 de novembro. A sessão de abertura teve a atuação do grupo coral da Academia Sénior de Penamacor e contou com as intervenções de Nuno Castela, vice-presidente do IPCB, Leopoldo Rodrigues, presidente da Câmara de Castelo Branco, Miguel Marques, vice-presidente da Comunidade Intermunicipal da Beira Baixa e presidente da autarquia de Oleiros, e da coordenadora do Congresso, Maria João Guardado Moreira.
Organizada pela unidade de investigação Age.Comm, com o apoio do Ensino Magazine e da autarquia albicastrense, o Congresso reúne "investigadores, profissionais, decisores políticos e representantes de instituições nacionais e internacionais, reforçando o papel do Interior como espaço de produção e disseminação de conhecimento científico".
Maria João Guardado Moreira, coordenadora do evento, considerou que o Congresso é "já uma referência nacional", contando com a presença de participantes e oradores portugueses e estrangeiros.
Ao longo dos trabalhos foram realizadas "conferências plenárias com oradores convidados, sobretudo por especialistas que desenvolvem projetos de envelhecimento ativo, inovação social e tecnologias aplicadas à terceira idade".
O evento inclui também "sessões temáticas e painéis de debate, bem como a realização da 4.ª Oficina de Práticas de Inovação Social, dedicada à apresentação de projetos e práticas inovadoras no domínio do envelhecimento".
Segundo a organização foram submetidos "mais de 130 trabalhos científicos, incluindo investigações empíricas, estudos de caso e ensaios sobre políticas públicas, refletindo uma ampla diversidade de áreas disciplinares, da saúde à tecnologia, passando pela educação, comunicação e ciências sociais".
Os trabalhos submetidos "distribuem-se por cinco eixos temáticos estruturantes: Ambiente, Educação e Cultura; Participação Social, Cidadania e Governança; Saúde, Vulnerabilidades e Desigualdades; Tecnologias Emergentes e Transformação Digital; e Sustentabilidade Económica e Modelos de Envelhecimento.
Ainda de acordo com a organização, "a realização do Congresso no Interior de Portugal assume-se como uma mais-valia estratégica, promovendo a visibilidade científica e o desenvolvimento regional, bem como o papel do IPCB na investigação aplicada e no apoio à formulação de políticas públicas sobre o envelhecimento".