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Politécnico IPCB: Sustentabilidade no envelhecimento em congresso Internacional

10-11-2023

O Instituto Politécnico de Castelo Branco realiza, de 16 a 18 de novembro, com o apoio do Ensino Magazine, no auditório da Escola Superior de Tecnologia, o 3º Congresso da Unidade de Investigação Interdisciplinar - Comunidades Envelhecidas Funcionais (Age.Comm).

A iniciativa tem como tema “Sustentabilidade no Envelhecimento” e conta com a participação de especialistas internacionais, a saber: Abílio Amiguinho (antigo diretor da ESE de Portalegre, doutorado em formação de adultos), António Lacerda Sales (ex-secretário de Estado da Saúde, médico ortopedista – medicina desportiva e envelhecimento saudável), Ana João Sepúlveda (especialista em economia da longevidade); Christopher Philipson (professor de sociologia e gerontologia na Universidade de Manchester); Constantino Sakellarides (antigo diretor geral da Saúde e Professor Catedrático de Políticas e Administração de Saúde da Escola Nacional de Saúde Pública da Universidade Nova de Lisboa); José Pedro Antunes (coordenador executivo do Incode.2030); Rodrigo Serrat (investigador em gerontologia na Universidade de Barcelona) e Sibila Marques (docente e investigadora do ISCTE).

Ao longo de três dias o evento apresentará e explorará a temática da sustentabilidade entendida na sua dimensão integrada, e por isso, na sua vertente ambiental, económica, social, política e cultural.

O evento será dividido em diferentes eixos temáticos, considerando a Sustentabilidade no Envelhecimento como tema central: Ambiente, educação e cultura; Participação social e governança; Saúde, equidade e vulnerabilidade; e Tecnologias emergentes e digitais.

Em nota enviada à nossa redação, a organização explica que “as implicações a longo prazo do envelhecimento e da diminuição da população para a sustentabilidade têm recebido uma atenção limitada nas políticas e práticas dos diferentes sectores e países. Estas temáticas têm sido maioritariamente exploradas sob o ponto de vista da economia, da capacidade de trabalho, poupança, reformas, habitação e da prestação de serviços de saúde e de bem-estar. Neste âmbito o foco da discussão na sociedade moderna desta relação bidirecional entre o envelhecimento e a diminuição da população centra-se no problema/obstáculo na prossecução para atingir os objetivos e não na possibilidade ou oportunidade que pode existir. Esta dinâmica pode simultaneamente apresentar, múltiplas ramificações positivas e negativas para a sustentabilidade em termos de crescimento económico, desenvolvimento do sector público, privado e social, padrões de consumo, poluição, definição de práticas de cuidado, entre outros”.

Segundo a mesma nota, “pretende-se explorar a temática a partir de uma perspetiva do ciclo de vida, entendendo-se este como uma estrutura com elevada porosidade em que as diferentes etapas da vida se interligam numa interdependência que deve ser de benefício comum para que cada vez mais seja possível reforçamos a sustentabilidade dos recursos. A mudança do paradigma implica uma renovação estrutural nos diferentes sectores institucionais, sociais e políticos, e passa por reestruturar os conceitos e para incluir uma Sociedade em Envelhecimento Ativo e Saudável mas também Sustentável”.

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