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Diretor Fundador: João Ruivo Diretor: João Carrega Ano: XXVII

Politécnico Presidentes e ex-presidentes exigem novo ciclo no IPCB

24-01-2022

A não aprovação dos estatutos do IPCB por parte do Ministro da Ciência e do Ensino Superior e o processo de reorganização da instituição levaram os quatro ex-presidentes do Politécnico, desde a sua fundação (Vergílio Pinto de Andrade, Valter Lemos, Ana Maria Vaz e Carlos Maia) e quatro ex-vice-presidentes dos últimos 40 anos (Figueiredo Martinho, João Ruivo, José Carlos Gonçalves e Luís Pinto de Andrade) a escrever uma carta ao presidente do Conselho Geral da instituição com conhecimento ao presidente do IPCB.
Na missiva os “signatários apelam aos elementos dos órgãos de governo da instituição e, designadamente, ao seu Conselho Geral que, no melhor interesse da mesma, se coloquem à disposição, com todas as consequências que daí advenham, no sentido de se permitir o início de um novo ciclo na vida da instituição, com a colaboração de todos, tendo em vista a procura de soluções que permitam dinamizar a atividade interna da instituição, a recuperação da imagem e a capacidade de intervenção do IPCB na região, no país e junto dos seus parceiros internacionais”.
Entretanto, em conferência de imprensa, José Augusto Alves, presidente do Conselho Geral, informou que não houve qualquer pedido de demissão por parte dos conselheiros na reunião de 19 de janeiro, lembrando que, “o mais importante são os alunos da instituição”.
Na carta, enviada também à comunicação social, os oito ex-dirigentes da instituição revelam que “o IPCB tem vindo a atravessar um período de instabilidade institucional e organizacional que culminou com a segunda e definitiva recusa de homologação pelo governo dos Estatutos propostos pelo Conselho Geral do IPCB”, acrescentando que “o processo de alteração de Estatutos arrastou-se por vários anos, com graves divergências internas e externas, que expuseram, publicamente, a instituição a uma crispação das relações interpessoais, de que resultaram implicações de perigosa entropia na sua cultura organizacional, a uma degradação da sua imagem externa e a um descrédito imerecido”.
Lembram que “a contínua incerteza, durante todos esses anos, sobre a estrutura estatutária da instituição, impediu tomadas de decisão estratégicas, quer na área de estruturas físicas e materiais, quer nas dimensões pedagógicas e científicas”. Por isso consideram que “urge alterar as atuais circunstâncias, criando condições para uma discussão aprofundada, que envolva todos os colaboradores da comunidade educativa e social, que se deseja serena e alargada, e que permita uma revisão de estatutos que, conforme é referido no despacho do senhor ministro da ciência e ensino superior, alavanque o IPCB ‘no sentido da sua progressiva modernização, alargamento, especialização e internacionalização, em estrita articulação com os territórios em que atua’, que foi o caminho seguido durante os 40 anos da sua existência e que precisa de ser continuado, devidamente atualizado ao contexto atual e futuro”.
Assim, “entendem os signatários que devem ser criadas as condições que permitam o início de um novo ciclo institucional, que assegure a realização de uma discussão interna dinâmica, mas serena e democrática, e de uma relação frutífera e positiva com todas as instituições dos territórios de atuação do IPCB, designadamente as Câmaras Municipais, centrada na procura de soluções que sejam aceites, desejadas e consensualizadas por docentes, estudantes e pessoal não docente, mas, também, pelos parceiros e colaboradores externos”.

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