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COVID-19: reabilitação à distância IPSetúbal apoia população

24-05-2021

Um grupo de estudantes de Fisioterapia da Escola Superior de Saúde de Setúbal (ESS/IPS) está a implementar, desde meados de março, um programa de telerreabilitação para pessoas que ficaram com sequelas respiratórias deixadas pela COVID-19.
O projeto comunitário, denominado RECOV19, é de caráter gratuito e está neste momento a acompanhar 25 utentes à distância, via plataforma Microsoft Teams, permitindo-lhes uma solução alternativa de acompanhamento após alta hospitalar, com a duração de oito semanas.
O programa, que se inscreve na área científica de Fisioterapia Respiratória, é apoiado e divulgado pela Associação INPIRO2, através da qual qualquer pessoa em recuperação pós-COVID-19 poderá fazer a sua inscrição.
A intervenção, que consiste num conjunto de exercícios terapêuticos a realizar em grupo e que ajudam a melhorar o controlo da respiração, é desenhada e acompanhada por fisioterapeutas da área cardiorrespiratória, e conduzida no terreno por estudantes de Fisioterapia da ESS/IPS.
De acordo com a coordenadora do curso, Margarida Sequeira, trata-se de um projeto com evidentes benefícios para ambos os lados da relação terapêutica. Para os utentes participantes, que atualmente não encontram nas unidades de saúde resposta ao seu problema, pretende-se “que sejam reduzidos os sintomas de dispneia e fadiga, que melhorem a resistência ao exercício e a força muscular e que aprendam a gerir as atividades e a energia, além de aumentarem os seus hábitos de atividade física autónoma”.
Já no caso dos estudantes, adianta, “conseguimos que realizem o seu estágio na área específica da Fisioterapia Cardiorrespiratória, mas também que desenvolvam competências de telerreabilitação, que certamente farão parte do futuro da Fisioterapia”.
O programa de Fisioterapia Respiratória RECOV19 que está a ser implementado na ESS/IPS baseia-se em orientações clínicas internacionais, nomeadamente da Organização Mundial de Saúde (OMS), para uma intervenção segura e efetiva na fase de recuperação pós-infeção por SARS-CoV-2, considerando que estes utentes mantêm sintomas muito distintos e que se podem manter durante semanas.

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