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Silvopastorícia IPCoimbra em projeto europeu

07-07-2021

O Politécnico de Coimbra (IPC) está a participar no projeto Erasmus+ Fireshepherds que combina o silvopastoralismo com a gestão de incêndios florestais. A informação é veiculada pelo jornal do IPC, a que o Ensino Magazine teve acesso.

De acordo com o IPC, este projeto teve início em novembro de 2018 e termina em dezembro de 2021, envolvendo 16 parceiros repartidos por cinco países, designadamente Espanha, Portugal, França e Alemanha. A coordenação geral compete à Fundação Pau Costa (sediada na Catalunha), e entre as entidades portuguesas contam-se o IPC e a Associação Nacional de Criadores de Ovinos da Serra da Estrela (ANCOSE). A equipa de Coimbra foi dirigida pelo docente Fernando Delgado até à sua reforma em maio de 2019, sendo desde então substituído nesta tarefa pelo docente e investigador do IPC Pedro Bingre do Amaral.

Segundo a instituição, o projeto tem como principal objetivo “melhorar a profissionalização da pastorícia através da aquisição de certas aptidões e competências em relação à gestão de rebanhos num contexto de risco de incêndios florestais e de alterações da paisagem”.

Citado na mesma peça, Pedro Bingre Amaral, revela para atingir este objetivo, trabalham a partir de dois objetivos principais: “por um lado, promover a criação de conteúdos específicos de formação profissional para escolas de pastores sobre silvopastorícia e gestão de incêndios; por outro, promover a troca de experiências entre parceiros do projeto sobre o pastoreio aplicado à gestão do fogo e da paisagem”.

Esta iniciativa surgiu, explica o investigador, como resposta “à alarmante diminuição da prática da silvopastorícia verificada nas últimas décadas, agravada pela falta de divulgação das melhores práticas da criação extensiva de ovinos e caprinos no maneio do coberto vegetal inflamável dos espaços rústicos”. Outra preocupação a motivar este projeto foi a busca de soluções para problemas que os pastores enfrentam diariamente a níveis logísticos e administrativos, como a baixa rentabilidade, o acesso à terra, e a difícil comercialização dos produtos.

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