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Conferência internacional no IPLeiria IPLeiria: Economia azul é crucial

21-06-2021

“A economia azul deve assumir um papel predominante na educação, investigação e inovação durante a próxima década. Essa é uma estratégia e compromisso do Politécnico de Leiria”, afirmou Rui Pedrosa, presidente do Politécnico de Leiria, durante a abertura da conferência internacional ‘Do Mar à Sociedade’, que decorreu 25 de maio.
Promovida em parceria com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e o Ministério do Mar, a conferência internacional foi organizada sob a Presidência Portuguesa do Conselho da União Europeia, e reuniu diversos especialistas, investigadores e atores da economia azul, para uma partilha e valorização de conhecimento e tecnologia para a sustentabilidade, valorização dos recursos marinhos e para o desenvolvimento socioeconómico das comunidades costeiras.
Rui Pedrosa sublinhou o trabalho que tem vindo a ser desenvolvido na Universidade Europeia RUN-EU, liderada pelo Politécnico de Leiria, onde, além das estratégias principais associadas à criação de programas conjuntos de licenciaturas, mestrados e doutoramentos a nível europeu, programas avançados de curta duração, e o programa RUN-EU Discovery, foi proposta a cocriação de três hubs de inovação europeus, incluindo o hub de bioeconomia.
A representar o Ministério do Mar esteve a diretora-geral da Política do Mar, Helena Vieira, que começou por citar o primeiro-ministro António Costa, ao afirmar: “Outros deram prioridade à lua e a Marte, mas a Europa tem que abraçar os oceanos como uma causa e uma missão. Precisamos de mudar o nosso comportamento e as nossas políticas para travar a degradação do ecossistema marinho e desenvolver um ecossistema económico que seja simultaneamente sustentável e competitivo”, defendeu, focando-se na Estratégia Nacional para o Mar para o período 2021/2030.
Já o ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, considerou que há três grandes assuntos a ter em atenção. “Precisamos de fazer mais pesquisa sobre como atingir a sustentabilidade da economia azul, sobretudo em termos de conhecimento transdisciplinar. É necessário olhar para novas formas de colaboração entre os setores público e privado, entre investigação e instituições académicas. E precisamos de mais métodos de observação e de usar as oportunidades da digitalização da nossa sociedade, através da utilização de sensores e satélites”, frisou.
Após a sessão de abertura seguiu-se a realização de dois painéis de discussão online, o primeiro sobre a sustentabilidade apoiada no conhecimento e na importância das redes colaborativas europeias para a bioeconomia azul, onde foi unânime que a corporação é a chave para identificar soluções para os desafios globais. A valorização das identidades costeiras na Europa associadas à sustentabilidade dos recursos e à resiliência social das comunidades piscatórias foi a temática do segundo painel, com destaque para a importância de envolver as comunidades e os stakeholders na proteção dos oceanos.

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