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Diretor Fundador: João Ruivo Diretor: João Carrega Ano: XXVII

João Moutão eleito presidente do IPS Renovar e inovar em Santarém

16-10-2020

João Moutão foi eleito presidente do Instituto Politécnico de Santarém. O docente que exercia as funções de presidente interino e que já tinha desempenhado o cargo de vice-presidente disse ao Ensino Magazine ter “uma ideia muito cristalina sobre como funciona o Instituto, dos problemas/desafios que enfrenta e de como podemos promover processos de mudança de forma, necessariamente, participada e aberta, sem gerar conflitualidades, trabalhando e promovendo consensos”

O seu programa de ação centra-se em “quatro grandes eixos estratégicos que se relacionam com os processos nucleares da nossa missão, designadamente: Ensino e Estudantes; Investigação, Desenvolvimento e Inovação; Extensão à Comunidade; e Internacionalização”.

João Miguel Moutão acrescenta ainda “um quinto eixo estratégico relacionado com a sustentabilidade do Instituto e que se centra na resolução de questões estruturais, designadamente a necessidade de fortalecimento da nossa identidade de Politécnico de Santarém, de melhoria da nossa eficiência e eficácia organizacional e de promoção de uma maior cultura de partilha de competências e de recursos”.

O novo presidente do Politécnico de Santarém explica que “cada um daqueles eixos está operacionalizado em objetivos estratégicos cuja consecução é avaliada mediante a identificação de um conjunto de indicadores de performance”.

Assim, esclarece que “no eixo do ensino queremos continuar a renovar e adequar a nossa oferta formativa, fazendo aumentar cada vez mais o número de candidatos de 1ª opção, particularmente ao nível dos nossos mestrados, que devem ser vistos como formações premium. A resposta à procura de novos públicos deve ser também atendida através de ofertas pós-graduadas e de formação ao longo da vida, em ligação com as entidades empregadoras e com novas metodologias de ensino”.

Já no eixo da Investigação o presidente revela que “o maior desafio prende-se com a melhoria das estruturas de apoio aos docentes e valorização das atividades de investigação, promovendo cada vez mais o envolvimento dos estudantes e das entidades parceiras em projetos âncora para as diferentes áreas de ensino em ligação ao Centros de investigação que temos”.
Ao nível da extensão à comunidade, João Moutão fala no “desenvolvimento de programas de interface que permitam reforçar a nossa ligação às entidades da região, identificando as suas necessidades e desenvolvendo soluções através da mobilização das competências que temos instaladas”.

A questão da internacionalização é vista como um desafio importante, onde diz ser importante reforçar “os programas de integração para os estudantes internacionais e com o desenvolvimento de iniciativas transversais a todas as Escolas do Instituto, que permitam o desenvolvimento de projetos de investigação âncora através da mobilização das redes de parceiros que temos”.

João Moutão adianta que “é ao nível do quinto eixo estratégico que identifico os desafios mais estruturais, cujo sucesso na sua resolução condiciona todos os restantes. Precisamos de construir uma identidade de Instituto, na qual todos se revejam e se sintam orgulhosos, que nos permita ganhar dimensão e ter impacto.

A existência de sistemas informáticos diferentes em cada Escola e a organização hierárquica demasiado rígida não ajuda a resolver este problema de coesão interna e é um dos grandes focos de perda de eficiência e eficácia nos processos organizacionais, que muitas vezes sobrecarregam os estudantes, docentes e não docentes em tarefas que acrescentam pouco valor e são origem de muitas frustrações.

Entendo que só resolvendo estes problemas é que poderemos ganhar notoriedade no âmbito da nossa missão e salvaguardar o necessário equilíbrio orçamental que nos permitirá preservar a nossa autonomia institucional e valorizar mais os nossos recursos humanos”.

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