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Lusofonia Universidade Eduardo Mondlane vence em Macau

17-11-2022

Uma equipa composta por cinco estudantes da Universidade Eduardo Mondlane (UEM), conquistou o segundo lugar na competição “928 challenge”, em Macau, após ter apresentado um projeto de produção de biogás a partir de desperdício em explorações avícolas.
Ao todo foram 16 equipas finalistas, 10 das quais chinesas, divididas em duas categorias, universidades e ‘startups’, que disputaram a final da segunda edição desta competição sino- lusófona.
O primeiro lugar coube à Universidade de Shenzhen, da China, com um projeto de gerador de oxigénio para aquacultura, enquanto o terceiro foi atribuído à Universidade de Estudos Estrangeiros de Pequim, cuja equipa apresentou um plano de formação no âmbito da cultura de café em Timor-Leste.
Vasco Cossa, estudante de Física e representante da equipa da UEM, explicou que, para conquistar o segundo lugar, o grupo apresentou um projeto que propõe a prática de avicultura verde, que consiste essencialmente em usar esterco de galinhas para produzir biogás e biofertilizantes, melhorando assim o processo de produção de frangos.
Por sua vez, a estudante do curso de Química e membro da equipa da UEM, Carla Mavila, disse que o projeto visa igualmente garantir a proteção do meio ambiente no processo de produção de frangos.
“Contribuirá também para o alcance dos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável. Gostaríamos de poder colocar o projeto em prática, desenvolvendo ainda mais as técnicas que melhoram não só a área de avicultura, mas também outras áreas relevantes”, referiu.
O Reitor da UEM, Manuel Guilherme Júnior, reconheceu a importância do projeto apresentado pelos estudantes, apelando ao grupo que continuasse a trabalhar mais para que a iniciativa tenha mais viabilidade e, consequentemente, financiadores.
Refira-se que, com a conquista do segundo lugar, a equipa da UEM, composta por duas estudantes do Departamento de Química (Carla Mavila e Odavia Naftal), um de Física (Vasco Cossa), um da Faculdade de Engenharia (Abel Junga) e o outro da Faculdade de Agronomia e Engenharia Florestal (Erasmo Sique), teve um pré-financiamento de $10.000 para testar seu projeto.

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