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Edições Fábrica – audácia ou crime

23-10-2020

A apresentação do livro “A Fábrica - audácia ou crime”, da autoria de Guilherme Costa Ganança, reuniu quatro dos cinco presidentes da Câmara de Castelo Branco que exerceram funções no pós-25 de abril (César Vila Franca, Joaquim Morão, Luís Correia e José Augusto Alves). Um momento que o atual autarca considerou de histórico e que foi aproveitado por César Vila Franca para recordar a importância da construção da Cablesa na cidade albicastrense e as decisões difíceis que foram tomadas sobre a sua presidência.

A sessão decorreu no jardim situado na antiga Fábrica da Metalúrgica, junto à estação de caminhos de ferro, e a obra foi apresentada por Maria de Lurdes Barata, que também escreveu o prefácio do livro. A obra, editada pela RVJ Editores, é “uma narrativa ficcionada da realidade, em que se revelam os visionários que decidiram partir para uma aventura, convictos de que uma fábrica de excelência poderia alavancar a revitalização da sua cidade e das suas gentes”, refere Guilherme Ganança.

“Esta é a história da construção da CABLESA (fábrica de componentes elétricos para automóveis, mais tarde chamada Delphi, em Castelo Branco, depois a funcionar com o nome Aptiv) com todas as dificuldades, vicissitudes e glórias que se foram colhendo, com polémicas levantadas por interesses políticos, por vontades e convicções de quem participou na sua concretização. O prazo de seis meses, dado pelos alemães, para que ficasse pronta, algumas ilegalidades para apressar o andamento da obra, como não abrir concursos para candidaturas de empresas (o que o narrador apresenta como pouco prejudicial com vista a atingir cumprimento de datas), o conseguimento da obra e o aproveitamento mais tarde por adversários políticos, tudo o leitor acompanha nesta história”, diz a docente universitária.

A sessão teve também patente uma exposição fotográfica de António Duarte Costa, da antiga fábrica da Metalúrgica.

A antiga Cablesa, hoje Aptiv, é uma das maiores empregadoras do distrito, com cerca de mil postos de trabalho, ocupando três espaços distintos na Zona Industrial de Castelo Branco.

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