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Diretor Fundador: João Ruivo Diretor: João Carrega Ano: XXVII

Educação e ensino superior Ministros do "TRIO" querem uma Europa de conhecimento e digital

04-11-2020

Os ministros da Educação e do Ensino Superior da Alemanha, Portugal e Eslovénia (trio de Presidências do Conselho da União Europeia entre julho de 2020 a dezembro de 2021) acabam de enviar uma carta todos os seus homólogos da União Europeia, através da qual enunciam as principais prioridades em curso. Uma educação para todos e mais digital está na agenda.

Na carta, a que o Ensino Magazine teve acesso, os ministros dos três países apostam numa Europa baseada no conhecimento, cada vez mais digital, mais resiliente e mais forte.

"O Trio de Presidências trabalhará com o objetivo comum de promover uma Europa forte, mais resiliente, digital e baseada no conhecimento, que promova a igualdade de oportunidades entre os seus cidadãos - uma Europa soberana, inclusiva, coesa e mais sustentável", refere o documento.

O ministros dos três países consideram que "os próximos 18 meses serão cruciais para moldar a Agenda Europeia para a próxima década e para definir o papel da educação e da formação na exploração do novo caminho da Europa na sequência da pandemia de Covid-19".

Por isso, acrescentam, "os sistemas de educação e formação devem estar preparados para enfrentar plenamente o desafio do conhecimento científico emergente, das mudanças tecnológicas e sociais também ligadas à digitalização, promovendo a inovação para o crescimento e o emprego, bem como os investimentos nas competências e na educação das pessoas".

Defendem ainda a procura de "sinergias com a educação e o setor de formação, bem como com todos os setores e áreas de política, como pesquisa e emprego, inovação e digitalização, em todas as atividades sociais e económicas".

O Trio de Presidências irá também promover três áreas prioritárias, a saber: desenvolver aptidões e competências; fortalecer a digitalização e a sustentabilidade na educação e na formação; e  promover a inclusão e a equidade, bem como o sucesso educacional para todos.

Na missiva revelam que "a experiência dos desafios enfrentados durante o surto de COVID-19 demonstra que a educação e formação devem ser suficientemente flexíveis e resistentes a interrupções em seus ciclos regulares. O reforço da mobilidade gratuita e inclusiva de alunos e professores em toda a Europa nos próximos meses e anos deve ser também a nossa prioridade".

Além disso, sublinham, "é necessária uma abordagem a vários níveis para utilizar o potencial da educação e da formação para encontrar soluções transformadoras que permitam  implementar com sucesso os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, o que está relacionado com a educação".

A finalizar prometem trabalhar "juntos no fortalecimento da cooperação europeia na área da educação e formação, a fim de garantir que os nossos sistemas possam encontrar respostas sólidas no apoio à recuperação da crise", acrescentando que "farão todos os esforços para garantir um progresso substancial no desenvolvimento e implementação do Espaço Europeu da Educação (EEE), e para concluir, em tempo oportuno, as negociações do futuro programa Erasmus + (2021-2027) para a educação e formação, juventude e desporto, tendo em conta que, a nível europeu, fortes investimentos em educação e formação - incluindo infraestruturas - devem fazer parte do plano/fundo de relançamento da economia europeia e do próximo Quadro Financeiro Plurianual".

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